Meu cunhado Luiz Roberto desencarnou semana passada (26/07/2005), vitimado por um relativamente rápido e intenso processo cancerígeno denominado como “neoplasia maligna do
estomago”, culminando em falência múltipla dos órgãos com fatal parada cardiorrespiratória.
Ele sempre “vendeu saúde”, era forte, trabalhador e bem disposto.
De repente, sem nenhum motivo aparente, começou a sentir dores estomacais.
Posteriormente, através de cirurgia, contatou-se que o tumor havia se espalhado pelos arredores, pouco podendo ser feito, a não ser a retirada de grande parte da região estomacal.
“Tirei tudo o que podia…” disse o médico especialista
Ele foi definhando aos poucos, prostrando-se na cama
Sua ultima pesagem acusou 43 quilos para um homem de 1,87 mt de altura
Frequentes internações hospitalares, pouco resolveram
Para maior comodidade e inclusive facilitar os atendimentos e recursos médicos, eu hospedei-o em minha casa, cedendo meu quarto e minha própria cama para ele e sua esposa.
Sem muito poder fazer, além do carinho, atenção e do tratamento possível, acompanhamos seu intenso e aflitivo sofrimento.
Parentes e amigos, seguidores de diversas religiões, vinham visitar e faziam orações, as vezes em grupo, ao redor da cama
Tivemos oportunidade de conversar com ele sobre o mundo astral ou espiritual e o quê encontramos por lá…
Pois bem, na noite de sexta feira (29/07/2005), poucos dias após seu desencarne, encontrei-o no astral e ouvi dele no seu jeitão característico de falar, uma frase que reflete muito bem como agora
se sente em sua nova vida no astral:
“Quando eu era vivo, eu reclamava de liberdade… agora estou num céu…”
Além de se referir de forma jocosa, brincalhona, ao período de vida física, demonstrando estar ciente de sua nova situação (no astral estamos tão ou mais vivos do que no físico), referiam-se
também as suas queixas, de quando estava enfermo, pois então já não podia mais trabalhar e locomover-se com liberdade.
É impressionante a facilidade com que ele está se ambientando no astral.
Também é compreensível sua alegria diante do bem estar causado pelo ambiente astral
Provavelmente contribuíram para isto seus méritos pessoais, sua vibração e sintonias, além é claro do intenso sofrimento pelo qual passou, diminuindo as ligações, impressões e ilusões do físico.
Porém, outros fatores também podem ter contribuído: os esclarecimentos sobre a vida astral ou espiritual.