Ajudando uma Família Muito Pobre

 

Esta noite (29/07/2005) fui atraído pelos pensamentos e sentimentos de uma “avozinha” que pertence a uma família que passa por grandes dificuldades

Tomando ciência da delicada situação, tentei levar bom animo e esclarecimentos ao homem da casa que acometido de enfermidade, estava sentado, fora de seu corpo físico e em condições de

entender.

Em determinado momento fui chamado na pequena e improvisada cozinha, onde estavam a avó e sua neta adolescente.

A avó explicou-me que sua neta queria falar comigo e apresentando-a, disse-me brincando e sorrindo que ela (sua neta) estava grávida de mais um cidadão sorocabano…

Em seguida, para minha surpresa, a adolescente totalmente revoltada, acusou-me de uma série de coisas insensatas e descabidas como se eu fosse o culpado de tudo, inclusive de sua própria

gravidez, dizendo que nós socorristas deveríamos tê-la alertado antes de engravidar e não ficar agora “dando uma de bonzinhos”

“Quê é isso minha filha… o moço está apenas tentando ajudar…” – disse a avozinha aflita tentando conter a neta.

Aquela situação inusitada e absurda, típica de pessoas que querem “transferir responsabilidades”, deve ter mexido com meu metabolismo, pois fui “puxado” de volta para meu corpo físico,

despertando…

Olhei no rádio relógio e marcava 03h34min da madrugada

 

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