Esta noite (13/09/2004) fui atraído para um local de atendimento; parecia ser uma espécie de centro espírita, onde encontrei um dos trabalhadores.
O entendimento foi fácil e espontâneo.
Parecia que já éramos velhos conhecidos.
Ele perguntou-me por que os trabalhos espirituais eram facilitados naquele local…
Comecei a explicar-lhe com desenvoltura os motivos do porque o ambiente facilitava o intercambio entre os dois planos…
Porém, em determinado momento, a fluidez com que eu explicava, despertou-me a atenção para o fato de que eu estava projetado; e esta estranheza, me fez voltar para meu corpo físico.
Lamentei, pois não consegui evitar o retorno.
Ao sair projetado novamente, desta vez mais com mais consciência e lucidez física, encontrei com uma entidade feminina de grande doçura e sensibilidade.
Era agradabilíssimo estar ao lado dela…
Expliquei-lhe em rápido entendimento mental, minha dificuldade em manter-me projetado no astral, pois eu estava voltando para meu corpo diante de qualquer estranheza, e ela ensinou-me da seguinte forma:
“Entrelace os dedos de suas mãos, à frente, na altura do peito, esticando um pouco os braços, como estivesse em oração, como você fazia quando era um religioso…”
Entendi perfeitamente o que ela queria explicar-me.
Em uma de minhas encarnações passadas, eu fui um religioso e vivia constantemente ajoelhado, com os dedos entrelaçados, em oração, em sintonia com os planos mais sublimes.
Não se trata de nenhum ato religioso, mas apenas de concentração, de sintonia com os planos mais elevados, mantendo, desta forma, através deste simples gesto, como se eu estivesse em oração, um “padrão vibratório” elevado de pensamentos e sentimentos, evitando ser atraído para os planos mais densos do físico.
Apesar de ter aprendido, ainda voltei para o físico mais uma vez…
Agora são 01h:34min da madrugada.
Vou voltar a deitar, sair projetado e tentar evitar o retorno involuntário para o físico, que as vezes atrapalha minhas ações e aprendizados no astral.