Casa Cheia em Atividade Assistencialista

 

Na noite de sexta para sábado (19/04/2003), depois de muitas andanças e atividades diversas voltei instantaneamente para meu corpo físico.

Olhei em volta e descobri o que incomodava meu corpo: estava abafado e calor, típico de quando está para chover.

Virei para o lado, “adormeci” meu corpo e sai projetado dentro de minha casa.

Surpresa!

Minha casa estava cheia de gente que não conheço no físico, mas que eram bastante familiares (outra vez esta situação estranha).

Meus familiares, em desdobramento pelo sono físico, conversavam animadamente com estas pessoas que agiam como se estivessem completamente habituadas a frequentarem minha casa.

Notei que elas não se comportavam como se fossem visitas, isto é, com a atenção voltada para os “donos” da casa, os quais deveriam estar “fazendo sala” para as visitas.

Elas agiam e se comportavam de forma independente dos “donos” da casa.

Algumas demonstravam até um completo alheamento pelo que ocorria a sua volta.

Outras ficavam paradas em estado contemplativo.

Um japonês veio aflito ou preocupado cumprimentar-me; demo-nos as mãos.

Um detalhe: já vi este japonês umas três vezes junto comigo no astral, deve ser um colega de assistencialismo.

Percebi que eu estava de pijama e pedi-lhe desculpas (como é que se plasma outra roupa rapidamente?).

Diante daquela situação constrangedora, pois não me sentia bem de pijama no meio de tanta gente, voltei para o físico.

Sentei na cama e olhei a minha volta no físico; meu quarto estava no escuro, não havia ninguém.

A casa toda estava em silencio e com as luzes apagadas. Tudo calmo, normal.

Voltei a deitar e saí projetado novamente, dentro de minha casa.

O que vi me surpreendeu novamente.

As pessoas continuavam ali, do mesmo jeito.

Minha casa continuava cheia de gente.

Nada havia mudado.

Eu enxergava tudo como se fosse de dia, com intensa claridade.

Minha esposa avisou-me que tinha dois rapazes querendo falar comigo, pois precisavam de um “transporte”.

Percebi que um deles estava desencarnado; era simpático e demonstrava serenidade.

O outro algo impaciente estava encarnado e em desdobramento pelo sono físico.

Perguntou se eu poderia atendê-los ou se voltariam mais tarde…

Eu respondi que sim, que iria atendê-los.

Convidei-os a se sentarem comigo em volta da mesa da sala de jantar.

Perguntei os nomes deles. O encarnado disse que se chamava Rodolfo e o desencarnado tinha um nome diferente que entendi como sendo Jesmar ou algo assim.

Disseram que precisavam da minha ajuda para um “transporte”.

Entendi que seria o “transporte” de um familiar que estava na casa deles, desencarnado, e que deveria ser levado para um posto de socorro no astral.

Devo fazer isto com certa frequência, pois este pedido soou para mim como algo normal e rotineiro.

Concordei em ajudá-los; eles se despediram e foram embora.

Logo em seguida minha atenção foi despertada por um animalzinho que entrou na minha casa.

Parecia ser um animalzinho de alguma floresta.

Não deve ser criação mental minha, porque outras pessoas também viram e até falaram o nome do animal (não consigo lembrar no físico).

Peguei-o pelo rabo e coloquei-o para fora, porém ele insistiu e voltou para dentro novamente.

E nessa agitação acabei despertando no físico.

Sempre, e às vezes lamentavelmente, voltamos para o físico diante de alguma situação agitada ou constrangedora.

Acho que as emoções que sentimos no corpo astral instantaneamente é repassada para o físico, que reage nos puxando de volta.

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