Esta noite (23/06/2007) como também em tantas outras, tenho observado, percebido e constatado, que agimos como uma consciência-criança, que ainda está aprendendo a “brincar” com o que
tem de mais próximo à sua frente, naquilo que pode “pegar”, como se precisasse ”manusear” para compreender que é real, que existe…
Conforme já tentei explicar em outras ocasiões, nossa consciência não se localiza em lugar algum, mas apenas É.
Nossa consciência NÃO é física,
NÃO se localiza no físico, mas apenas se manifesta no físico, por isso, nos sentimos no físico, aqui, agora, nesse momento.
Torna-se mais fácil entender o processo quando observamos de lá para cá, ou seja, quando percebemos nossa real condição de consciência livre do físico, solta no astral, naquilo que eu entendo
como nossa condição natural
Fica complicado tentar entender as coisas partindo as observações do físico para o astral, pois a perspectiva é outra
Pois bem, durante o repouso físico, a consciência deixa de se manifestar no físico e passa a desfrutar de uma condição/liberdade que lhe é natural…
Que faz a consciência, então???
Age tal qual uma criança centrada apenas nas coisas que lhe são próximas, de interesses imediatistas
Deixa-se tomar pelas impressões da vida física, vivenciando um ambiente e condições que lhe são familiares no físico…
Fantasiando representações, adaptações de coisas e situações do seu cotidiano, por isso, o ambiente próximo (no astral) se assemelha em muito as condições e situações vivenciadas no físico.
Ou então, fica manifestando-se no ambiente físico mesmo, numa espécie de marasmo consciencial, deixando-se levar…
Geralmente o que lhe causa estranheza é rapidamente descartado, ignorado… e isso ocorre tanto no físico, quanto no astral
Quantas vezes no físico, por exemplo, as pessoas têm “intuições” e as descartam rapidamente achando que foi mera impressão e ou coincidência???
O que consideramos como “intuições” muitas vezes são apenas lampejos de uma percepção mais ampla de nossa consciência
Nossa consciência fica com se estivesse “aprisionada num caixote” de impressões físicas, ignorando todo o resto.
Temos que aprender a perceber a condição que nos é natural…
De consciência livre, PERCEPTIVA, que possui onisciência ainda em estado incipiente.
A percepção leva ao entendimento, porém, o entendimento também leva a percepção.
Ou então continuaremos como “crianças” que necessitam “brincar” para aprender…