Ela voltou… Depois de tantos anos

 

Há muitos anos eu perdi uma amiga que teve um câncer devastador

Apesar de todos os tratamentos, de todos os esforços, ela desencarnou

Ela desencanou muito revoltada, pois estava casada há pouco tempo e tinha filhos pequenos

Pediu antes de morrer que seu corpo fosse cremado

“Este lixo não serve para nada” – disse ela na época

Durante muito tempo procurei encontrá-la no astral, sem sucesso

Eu não entendia porque eu não conseguia encontrá-la

Até que um dia a encontrei, conforme relatei nos links abaixo:

Em busca de uma amiga…

Encontrei minha amiga…

Pois bem, esta noite (16/08/2020) eu estava projetado na beira de uma espécie de represa

Estava próximo da margem, onde tinha muitas pedras

Observava a poucos metros na minha frente um grupo de pessoas que brincavam na água

De repente minha amiga surgiu ao meu lado

Ela voltou a se manifestar num corpo astral, com a mesma aparência que ela tinha no físico

Aparentava alegria e serenidade

Fiquei feliz em vê-la

Como a brincar, ela mergulhou minha cabeça na água

Percebi rapidamente que meu corpo astral ou “cascão” ficou lá, na água

Agora eu estava sem corpo, só com minha consciência que se expandiu

Compreendi então, que ela queria me mostrar o estado que agora lhe era natural

Um estado livre de necessidades de referências físicas, um estado de consciência liberta e de percepções gigantescamente ampliadas

Não consegui ficar muito tempo naquela situação e voltei para meu “cascão” que ainda estava mergulhado na água

Levantei rapidamente e percebi que não tinha nenhuma sensação de afogamento, claro, pois estava novamente em corpo astral

Percebi que o ambiente antes claro, agora estava escuro, pesadas nuvens mostravam a chuva eminente

Percebi que agora eu estava sozinho e resolvi sair dali

O fato do ambiente em que eu estava anteriormente ter mudado, demonstra que provavelmente meu estado de consciência expandida foi maior do que pensei

Agora aqui no físico, compreendo que o gesto que ela fez, de mergulhar minha cabeça na água, ajudou a me desprender do meu “cascão”

 

 

 

 

 

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