Esta noite (23/06/2010) tive a oportunidade de encontrar no astral um conhecido que desencarnou há algum tempo (meses) atrás
Ele nasceu como filho de um grande empresário e aos poucos assumiu o controle do grupo de empresas do pai
Teve uma vida de luxo e conforto, tomando decisões e influenciando a vida de milhares de pessoas.
Suas decisões dentro de um conjunto de fatores culminaram por grande endividamento e posterior falência das empresas, levando ao desemprego milhares de funcionários.
Uma pessoa não nasce rica e ou se torna rica por acaso, mas sim dentro de um planejamento existencial de oportunidades.
Alguns se sentem privilegiados, como se tivessem sido favorecidos pela sorte e ou por beneplácito divino, como se fossem merecedores de tal
Outros se auto-ufanizam (envaidecem), creditando a esforços próprios seu sucesso pessoal, esquecendo-se de observar o “aparelhamento pessoal”
(atributos físicos) que recebeu as tendências e características pessoais que desenvolveu ao longo das reencarnações e que as oportunidades foram surgindo
em sua frente, numa verdadeira sequência de acontecimentos favoráveis.
Dinheiro e poder no físico devem ser entendidos como sendo ”capacidades realizadoras” destinadas ao “bem coletivo”
Procure entender que “bem coletivo” não significa sair distribuindo dinheiro na forma de caridade, pois tal conduta seria apenas efêmero-momentânea,
muitas vezes transformando-se em objetos de humilhações, de cobiças, de desvios e desperdícios,
mas sim, na geração do bem da melhor forma possível ao maior numero possível de pessoas.
No astral, a consciência é todo coração, podendo sentir e perceber que poderá ter sucesso na sua programação existencial.
Entretanto, quando reencarna, muitas vezes, a pessoa se deixa levar pelos fortes condicionamentos, habitualidades e influencias do físico, desviando-se do caminho anteriormente planejado.
A pessoa pode, por exemplo, cercar-se de bajuladores, gostar disso e passar a vida inteira cercada por eles.
Pode depois de algum tempo, sentir-se sugada, explorada, passando a achar/desconfiar que todos que se aproximam são meros farsantes, oportunistas e golpistas.
Pode ocorrer da pessoa se fechar em si mesma, como se construísse um casulo em torno de si, se apegando apenas a um círculo muito restrito de pessoas e ou familiares
Pode se tornar uma pessoa amarga, desiludida, desgostosa, insegura, podendo descambar para um perigoso processo de autodestruição e ou autoflagelação inconsciente.
Pode se tornar imprudente, pode tomar decisões equivocadas, pode agir impulsivamente, cometer enganos…
E por aí vai…
Pois bem, encontrei este homem/desencarnado no astral e estendi a mão para cumprimentá-lo…
Percebi que ele pegou na minha mão algo contrariado e com uma espécie de menosprezo, como se não estivesse contente em me ver ali.
Achei estranho aquilo, pois no físico ele sempre me cumprimentou com simpatia.
No físico não percebemos os sentimentos de uma pessoa, porém, no astral os sentimentos ficam evidentes e não se consegue disfarçá-los.
Provavelmente ele percebeu e se incomodava com meus pensamentos, pois pude observar que ele estava cercado de bajuladores, vivendo num ambiente de luxo e continuava
dando ordens, tomando decisões, “fechando negócios” como se ainda estivessem no físico e que tudo aquilo era falso, apenas uma fantasia, pois agora eles estavam no astral.
Alegando compromissos, ele saiu e foi para outra ala da construção, devidamente acompanhado pelo seu séquito de bajuladores.
Eu estava consciente de que estava no astral, de que tinha pouco tempo ali e queria saber como ele estava realmente, pois senti/percebi que ele tinha alguma noção
de que aquele ambiente não era o físico.
Quando ele voltou, logo depois, comecei a perguntar sobre como ele estava levando a sua vida, se ele tinha noção de que ambiente era aquele.
Um de seus bajuladores estirado no sofá, percebendo o “perigo” quis interromper e desviar o assunto, falando de outras coisas.
Irritado com a interrupção, sentindo que tinha pouco tempo para falar e sentindo/percebendo que provavelmente era um umbralino com interesses escusos,
eu disse a ele de forma áspera:
“Cala a boca, que essa nossa conversa é importante!!!”
Com receio, o rapaz ficou quieto e pude continuar a conversa.
Tentei esclarecer o tal homem da situação em que ele se encontrava, que eu estava ali como projetor e continuava encarnado na Terra
Depois, saí dali e fui observar os arredores…
A construção era nas regiões umbralinas, a vegetação era ressequida, a luz ambiente era estranha.
Havia muitos cercados em volta da construção com verdadeiras feras que se assemelhavam a onças e lobos que atacavam incessantemente ou ameaçavam atacar,
provocando temor em quem se aproximasse daquela construção, funcionando como uma espécie de defesa do lugar.
Não senti/percebi consciências de feras ou de umbralinos disfarçados naqueles bichos
Provavelmente eram criações plasmadas com movimentos, tal como já vi uma “dançarina” com movimentos na experiência denominada
“ILUSÕES FANTASIAS E CRIAÇÕES NO ASTRAL” que poderá ser lida no link abaixo:
Não sei quanto tempo mais aquele homem vai ficar vivenciando aquela situação nas regiões umbralinas
Provavelmente ele só sairá daquela situação com o entendimento
Vou tentar visitá-lo em outras ocasiões
