Estranhas Experiências

 

Ontem (27/03/2004) retornei ao meu corpo físico, após uma projeção, completamente sem nenhum senso de direção.

Tenho por hábito dormir com o quarto totalmente no escuro e frio.

Deixo o ventilador de teto ligado no exaustor quando está frio e no ventilador quando está calor.

Gosto desta forma, eu acostumei-me com ela, a sensação do escuro e do frescor, tem certa similaridade com o astral.

Minha única referencia quando acordo no escuro são os números vermelhos do meu rádio relógio.

Pois bem, voltei para meu corpo físico e não conseguia enxergar nada.

Levantei-me e olhei para todos os lados e não conseguia enxergar os números vermelhos do radio relógio.

Sentia-me estranho, achei até que ainda estava projetado e por alguma razão eu estava sem visão, só enxergava o escuro.

Resolvi acender a luz do abajur, através do tato e qual não foi minha surpresa ao encontrar, no lugar onde deveria estar o interruptor, apenas o vazio…

Por algum motivo, não sei como, “pressenti” que o interruptor estava exatamente atrás de mim… me virei sentindo até uma espécie de vertigem pelo absurdo da situação, porém, encontrei o

interruptor e acendi a luz, totalmente perplexo.

Pode até parecer uma simples desorientação no escuro, com certa perturbação, ao voltar para o meu corpo físico; porém, posso estar errado, mas fiquei com a impressão de que há algo mais, como

se minhas referencias, meu senso de direção, fossem “criação mental”…

Será que as sensações e perturbações do retorno ao corpo físico podem causar confusões em nosso julgamento da situação momentânea?

Tenho observado também algumas sensações de vertigens ao estar saindo projetado e por algum motivo voltar instantaneamente para o físico…

Dá para sentir uma espécie de “solavanco” no meu corpo astral.

Estes “solavancos”, às vezes, também sinto quando retorno ao meu corpo físico, após uma projeção.

Hoje (28/03/2004) saí projetado e não sei como, passei a acompanhar ou conduzir a alma recém-desencarnada de uma moça que, ciente de sua situação, se concentrava em Deus e ansiava por

planos mais elevados, sublimes…

Acompanhei-a, logo que se desprendeu de seu corpo físico.

Eu podia “sentir” seus pensamentos e sentimentos; havia algo como uma “comunhão” entre mim e ela.

Segurei-a pela cintura e atravessamos rapidamente regiões mais densas… Logo estávamos penetrando regiões maravilhosas de luzes e formas difusas…

Passei a sentir no alto de minha cabeça, no chamado cocuruto, algo semelhante a um intenso jato, como se fosse um chuveiro energético ruidoso, que parecia esparramar-se pelo meu ser…

Soltei a moça, pois percebi que ela estava chegando ao seu destino em regiões sublimadas.

Surpreso e maravilhado com as sensações e com o ambiente em que eu estava, fui “puxado” para meu corpo físico, despertando…

Com uma sensação de doçura no peito.

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