Numa manhã ensolarada no início dos anos 70, no sétimo andar de um edifício da Rua da Consolação em São Paulo, um jovem entre 18 e 19 anos de idade estava sozinho na empresa em que trabalhava, era uma agência de informações comerciais, era sábado e não havia expediente normal.
Ele estava arquivando cartões de apontamentos e protestos; e como era um serviço lento, monótono e praticamente mecânico, seu pensamento começou a divagar.
Pensou numa gravura que havia visto num velho livro na casa dos pais dele, onde mostrava o céu se abrindo, por sobre uma cidade, e seus habitantes admirados, olhavam e apontavam o céu, onde se viam um grupo de anjos em volta de Jesus, que estava resplandecente.
Ficou imaginando qual seria a reação das pessoas, se aquilo acontecesse na realidade.
Um quadro lindo se formou na sua mente, emocionou-se, seus olhos encheram de lágrimas embaçando sua vista; percebeu apenas um clarão, cegando-o.
Não sabe quanto tempo durou essa espécie de êxtase; só sabe que um barulho de alguém batendo fortemente na porta o despertou.
Era o gerente da empresa, que ao abrir a porta para ele, entrou assustado, perguntando:
– Que luz é essa que estava aqui??
– Não tinha luz nenhuma. – respondeu.
– Tinha sim!!! Eu vi!!! – disse o gerente – Tinha uma luz muito forte aqui dentro!!!
Tentei olhar pela janelinha e não enxergava nada! Parece que tinha um pano tapando! Não dava para enxergar nada aqui dentro!
– ???
No arquivo onde ele trabalhava, tinha uma pequena janelinha de comunicação com o escritório, que ficava permanentemente aberta, pois não tinha como fechá-la, não tinha tampa.
– Por que você trancou a porta!?? – continuou o gerente.
– Eu não tranquei. – respondeu.
– Trancou sim! – retrucou o gerente – Eu tentei abrir a porta e estava trancada, não consegui abri-la.
Tentei olhar pela janelinha e também não consegui… O que estava acontecendo aqui dentro? Tinha uma luz muito forte aqui! Eu olhava pela janelinha e não enxergava nada!
Aconteceu alguma coisa muito estranha aqui! Que luz era essa?
– Não tinha luz nenhuma. – respondeu – A única luz acesa era essa aqui… – e apontou uma fraca luz incandescente que iluminava o ambiente.
– Não era essa não! – disse o gerente, assustado.
– Deve ter sido o reflexo do sol em alguma vidraça do prédio vizinho. – tentou ele explicar.
O gerente não disse mais nada e afastou-se indo sentar-se em sua mesa. Ficou lá, ainda assustado, olhando tudo, porem, nunca mais tocou no assunto, para alívio do nosso jovem que também não tinha entendido o que havia acontecido.
Quem bloqueou a porta?
Que luz forte era aquela? Perguntava-se.
Sabia que algo de maravilhoso havia acontecido, porém não conseguia entender direito o que havia acontecido.
Mal sabia ele que estava a caminho de descobrir que a realidade a nossa volta é mágica, maravilhosa, encantadora, mais linda, mais doce e mais sublime do que o coração humano pode suportar.
Pois bem pessoal, os fatos acima são verídicos e aconteceram comigo.
Eu sou o jovem do relato.
Pensem bem, o fenômeno acima PODE ACONTECER COM QUALQUER PESSOA, isto demonstra claramente a ASCENDÊNCIA ESPIRITUAL que uma crença pode ter sobre nós.
Ainda hoje, basta eu pensar naquela situação vivenciada por algum tempo e começo a sentir sublimes e dulcíssimas emanações do alto.
PS: EU NÃO ESTAVA PROJETADO, OS FATOS ACONTECERAM NO PLANO FÍSICO.
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Somos seres de luz ???
Ou a luz somos nós ???