Experiência Lúcida e com Pouco Controle

 

Nesta sexta feira (02/05/2003), tive um dia agitado e cansativo, no físico.

Talvez em função disso, saí projetado de forma lúcida, porém, com pouca sintonia com os planos mais sutis.

Fui atraído para uma região bem densa, parecia ser o umbral.

Era algo parecido com uma grande festa junina, com muitas atrações; milhares de pessoas (espíritos encarnados e desencarnados) se movimentavam por todo lado.

Não gostei do lugar.

Mulheres depravadas e de baixa moral tentavam entrar na minha frente e se ofereciam para mim, sequiosas por sexo.

Eu tinha que me desviar delas.

Um cara (espírito) andando do meu lado me falou: “Os projetores aqui, desfrutam de certas vantagens…”.

Provavelmente ele sabia que eu era um projetor ou percebeu que eu estava projetado…

Não dei bola para ele e o deixei “falando sozinho”.

Andando no meio daquela multidão percebi algo semelhante a um aquário grande.

Vi uma placa que dizia ser uma projeção de imagem.

Deveria ser algo semelhante a uma projeção holográfica ou algo assim.

Era bonito, parecia ser real e retratava com certa fidelidade um pedacinho do fundo do oceano.

Parecia estar a venda.

Admirei-me de encontrar coisas tão bonitas num lugar daqueles.

Pelo jeito existem umbralinos bem inteligentes e criativos.

Quem pode comprar, deve decorar suas casas no umbral com aquilo.

Não fiquei ali para saber que tipo de “moeda” usavam.

Aquele ambiente me sufocava.

Não me sentia bem ali.

Alcei voo numa velocidade vertiginosa.

Fui parar no espaço sideral provavelmente.

Uma espécie de fumaça ou energia azul me acompanhou… Ela ficava esparramada e rarefeita ao meu redor.

Além dela, não tinha mais nada a minha volta…

Desejei ir para o planeta terra novamente.

Desci em velocidade vertiginosa.

Quando cheguei próximo ao solo, percebi que o chão era de terra.

Eu estava de barriga para baixo, flutuando próximo ao chão, comecei a sentir o EV e fiquei com pouco controle da projeção (será que a proximidade do solo despertou o EV e me travou?).

Percebi também um cachorrinho que ou me via ou me pressentia, pois ele ficava me rodeando.

Logo surgiram outros cachorrinhos, deviam ser irmãos daquele, e também ficaram por ali, ao meu lado.

Nisso, surgiu um menino encarnado, de uns doze ou treze anos que demonstrava preocupação com os cachorrinhos.

Não conseguia me levantar, não tinha controle.

Percebi então que eu estava num sitio ou numa fazenda no Brasil, pois o menino falou para os cachorrinhos, que ameaçavam se debandar:

“Espera!”

Provavelmente ele queria recolhê-los, pois veio correndo para o nosso lado.

Nessa agitação, acabei voltando para o meu corpo físico.

Fiz este relato, porque ele demonstra, mais uma vez, que nosso estado emocional (tensão durante o dia) e físico (cansaço) interfere em nossas projeções, atraindo-nos para regiões umbralinas, ou então ficamos sem ou com pouco controle na projeção.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

plugins premium WordPress