Estes dias tenho feito algumas experimentações, em mim mesmo, para ver resultados e diferenças.
Por exemplo, durante alguns dias, baixei propositadamente meu padrão de pensamentos para analisar as consequências em minhas projeções.
Aos poucos minhas projeções ficaram menos lúcidas e comecei a “perder o domínio de mim” como se meu EU superior tivesse assumido o comando, fazendo meu corpo astral executar tarefas que
me pareciam “estranhas”, se posso definir desta forma.
Na noite de 02/01/2004 eu tinha pouca consciência do que estava fazendo no astral.
Via-me em contato com uma pessoa responsável pelos trâmites, tratando do processo de algum conhecido recentemente desencarnado (que não conheço no físico).
O quê me levou aquela situação?
O quê era aquele lugar?
Assemelhava-se a um órgão ou departamento público, com uma espécie de burocracia.
Percebi nitidamente que eu estava, de certa forma, sendo conduzido pelo meu consciente superior que me colocava em situações onde eu agia, fazia coisas, numa espécie de automatismo.
Era uma dualidade incômoda, onde ficava bastante claro, que minha mente física tinha um papel de coadjuvante naquela história.
Percebendo isto, ali mesmo no astral, passei a elevar meu padrão vibratório e instantaneamente comecei a “ver” e “perceber” ao meu lado e próximo de mim, desencarnados infelizes, necessitados
de esclarecimentos, de entendimentos.
Comecei a andar por ali e percebi que eu estava entrando numa ala de um grande hospital, cheio de gente, com os corredores abarrotados.
Minha lucidez “desabrochou”, passei a “enxergar” e perceber de forma muito mais nítida.
As pessoas que estavam ali abriam caminho para mim, olhavam-me respeitosamente; “senti” que pensavam que eu fosse um médico, que eu estava ali, trabalhando e ajudando.
Olhei para minhas roupas, eram normais, não eram roupas de médico (talvez fosse minha vibração).
Um rapazinho maltrapilho de uns doze ou treze anos, aproximou-se mim e pediu:
“Moço, por favor eu quero água, estou com sede!” (provavelmente era um desencarnado ainda vinculado as necessidades físicas)
Coloquei a mão no ombro dele e falei:
“Vamos lá, na cozinha deve ter…”
Eu pensei: se estamos num hospital, deve ter uma cozinha em algum lugar, porém, a estranheza da situação deve ter mexido com meu metabolismo, puxando-me de volta para o físico e me despertando…
Mas o que é isto afinal? Nosso consciente superior “controlando” e “manipulando” nossas ações no astral? Já tive outras experiências semelhantes indicando a mesma coisa.
É como se existissem dois EUs.
Quando o EU inferior age como um “bêbado” embriagado com as vibrações grosseiras de seus pensamentos, o EU superior determina e age no astral por conta própria?
Esta dualidade me incomoda.