Ontem (09/04/2004) eu estava projetado, quando fui atraído para um apartamento, onde um casal “em desprendimento pelo sono físico” discutia por algum motivo.
Eles não percebiam a minha presença, ali, dentro do apartamento deles.
A mulher era loira e tinha os cabelos cacheados, trajava uma espécie de camisola em tons escuros, talvez azul marinho. O homem era do tipo comum e “senti” que ele era dentista…
De repente a mulher percebeu ou “pressentiu” que seus perseguidores estavam à sua porta.
A impressão que ela causou-me, através de seus pensamentos e sentimentos que eu comecei a perceber, era de que seres demoníacos se aproximavam com terríveis intenções.
Claro que isto era uma ilusão, uma criação mental dela, pois no máximo, eram umbralinos, seus perseguidores, devidamente caracterizados para amedrontá-la.
Ela saiu correndo, atirou-se literalmente da janela do prédio, caindo na cobertura de um prédio vizinho e continuou correndo alucinadamente…
Surpreso e sem saber o que fazer, limitei-me a acompanhá-la… até que ela caiu no vazio e saiu voando com desenvoltura, pensando provavelmente em ir para o mais longe possível de seus perseguidores.
Olhei para trás e ninguém nos perseguia…
Por que uma pessoa se deixa dominar pelo medo?
Por que ela não enfrenta seus perseguidores?
Por que ela não percebia sua própria condição no astral, atirando-se da janela, voando?
Surpreso com aquilo tudo e cheio de interrogações, fui “puxado” para meu corpo físico.
Uso a expressão “em desdobramento pelo sono físico” ou “desprendimento pelo sono físico”, na falta de uma palavra melhor, para definir o estado onde as pessoas não têm consciência no físico; que é diferente da projeção consciente, onde temos consciência no físico… Aliás, a maciça maioria dos encarnados que eu encontro no astral em minhas projeções, se encaixam neste estado, conforme já relatei por diversas vezes.
Raramente eu encontro alguém que demonstre ter alguma consciência no físico (projetado).
Nas poucas vezes em que eu encontrei alguém, neste estado, ao abordá-las a respeito elas saíram correndo amedrontadas, dizendo que não queriam saber, que tinham medo destas coisas.