Tenho há muitos anos o hábito de anotar tudo (ou quase tudo) em agendas.
Hoje (14/03/2003), peguei minha agenda de 2002 e abri sem querer justamente em determinado dia do mês de agosto quando fechei um negócio de arrendamento de um Motel na região de Sorocaba.
Deve ser coisa de amparador, eu abrir justamente no tal dia em que vivi esta experiência…
Li as anotações e “senti vontade” de relatar nesta página, pois esta experiência poderá ser de interesse do pessoal.
Parecia ser um negócio altamente rentável.
Era um Motel constituído por trinta suítes de alto luxo, todas no mesmo padrão com camas redondas e enormes hidromassagens também redondas.
Tudo acertado, documentos enviados para advogados e contadores para elaboração do contrato de arrendamento, fui juntamente com minha esposa, o empresário e filho dele, tomar posse do empreendimento.
Após sermos apresentados aos funcionários e os acertos finais, o empresário propôs que fizéssemos uma pequena comemoração do negócio.
Fizemos ali mesmo, na espaçosa cozinha do Motel, com votos mútuos de sucesso.
De comum acordo com minha esposa, concluímos que se tratava apenas de um negócio, de um meio de se ganhar dinheiro.
O que as pessoas faziam ou iriam fazer lá dentro das suítes era problema delas.
Se haveria traição de maridos e esposas o problema era deles.
Para melhor controle e acompanhamento do negócio de giro muito rápido, resolvemos morar provisoriamente dentro do Motel.
Havia nos fundos uma casa que depois de pequenas reformas e adaptações poderíamos usar.
Como tínhamos muita coisa para fazer, só paramos depois da meia noite.
Cansados, fomos dormir em uma suíte desocupada.
Aí começou um verdadeiro inferno…
Ainda no corpo físico eu percebia muitas pessoas na minha suíte.
Parecia que eu e minha esposa estávamos deitados no meio de uma estação do metrô em SP em horário de pico.
Os espíritos entravam e saiam à vontade… Curiosos ficavam olhando nós dois ali deitados…
O Motel parecia uma verdadeira extensão do Umbral…
Espíritos feios, monstruosos, deformados, pervertidos sexuais em atitude desrespeitosa perambulavam para lá e para cá…
A algazarra era imensa…
Via pessoas “entrando” pelos muros do Motel e eu não sabia mais se eram desencarnados ou não…
Eu “entreouvi” nas proximidades algumas pessoas combinarem um assalto ao Motel…
Enfim, passei uma noite infernal…
No dia seguinte a primeira coisa que fiz foi desfazer o negócio… Por “sorte” o contrato ainda não havia sido assinado e não houve grandes prejuízos… A não ser raiva e ressentimentos por parte de um empresário furioso…
Por que será que os motéis atraem tantos desencarnados viciados em sexo?
Não será por causa das energias dos encarnados, das sintonias, do ambiente propício a promiscuidade, onde os viciados em sexo (desencarnados) procuram saciar seus instintos, seus devaneios, suas necessidades?
Observem que nestes ambientes não há nenhuma espécie de respeito ou mesmo de “proteção”. Eles (desencarnados) entravam e saíam à vontade da suíte onde eu e minha esposa estávamos repousando.
Em tais ambientes certamente os desencarnados participam do ato sexual tanto ou mais que o próprio casal de encarnados.
Por que os desencarnados frequentariam tais ambientes (motéis) com tanta avidez, se houvesse sexo no astral?