Eu estava em São Paulo há alguns anos atrás (2002) por motivos profissionais e como eu tinha um longo tempo vago entre meus compromissos, resolvi ir visitar (nunca tinha ido) o túmulo do piloto Ayrton Senna no Cemitério do Morumbi.
Chegando lá, vi comovido que alguém colocou um arranjo de flores em forma de coração bem em cima de onde deve estar o caixão dele e aparentemente bem na direção onde deve estar o coração do corpo físico dele; achei muito bonito aquilo.
Como eu tinha muito tempo livre, perambulei um pouco pelo cemitério até sentar em um banco e fiquei refletindo sobre a efemeridade de nossas vidas e percebi que algumas entidades me rodearam, talvez atraídas por meus pensamentos.
Deduzi que fossem pessoas necessitadas de esclarecimentos sobre a vida após a morte.
Chamei mentalmente todos àqueles que quisessem ser esclarecidos e diante de uma “pequena multidão” fiz uma sucinta explanação.
Saí de lá com uma agradável sensação de bem estar, “sentindo” que muitas daquelas entidades ficaram agradecidas.
