Estou tendo algumas projeções em corpo mental e estou percebendo que ainda há um estágio mais alto, mais avançado, mais acima e que poderia ser definido como integração ou reintegração ao todo, à consciência cósmica, ao criador ou qualquer nome que queiram dar.
Para distinguir um estado do outro, passo a diferenciar da seguinte forma:
PROJEÇÃO EM CORPO MENTAL:
Percebo que estou projetado em corpo mental quando não disponho de nenhum tipo de corpo, ou seja, apenas me sinto ali e sinto também que estou integrado ao universo e posso perceber muitas coisas, tais como galáxias, sistemas, planetas.
É como se meu consciente pudesse devassar e perceber em grandes conjuntos e até em particularidades e minúcias, planetas e sistemas galácticos inteiros.
É como se eu pudesse sentir e perceber sentimentos e pensamentos de bilhões de pessoas.
Estranhamente e por mais absurdo que possa parecer, é como se tudo fosse imensamente familiar, como se já soubéssemos de tudo.
Percebo também que este tipo de projeção em corpo mental pode acontecer em variados níveis de percepção; desde uma percepção mais pequena até uma percepção muito mais ampla.
INTEGRAÇÃO OU REINTEGRAÇÃO AO TODO:
É um estado onde parece que não conseguimos ficar mais do que alguns instantes, pois sentimos uma crescente e muito intensa vibração de amor, de êxtase, de felicidade indescritível.
É uma sensação que começa a agigantar-se em progressão geométrica como a estender-se ao infinito.
Ainda não sei se neste ponto podemos ir em frente ou se temos que recuar devido a ser talvez uma pequena amostra do que seremos ou em que nos transformaremos.
Também ainda não sei se seria uma espécie de suicídio um encarnado integrar-se ou reintegrar-se ao criador (antes do tempo?).
Ao que tudo indica temos (ou teremos) onisciência, onipotência e onipresença (Digo teremos porque antes temos de romper nossas barreiras e limitações).
Estas experiências, coincidentemente ou não, cada vez mais vem corroborando com a minha “TEORIA DA PROJEÇÃO INVERSA“.
Depois que temos uma projeção em corpo mental percebemos que não necessitamos mais de religiões.
Necessitamos do ENTENDIMENTO… E do entendimento que passamos a necessitar as religiões não conseguem dar…
Ainda estou aprendendo, e posso estar errado, mas…
Começo a perceber que talvez tenhamos acesso a este tipo de experiência, não por ter sido permitido por “alguém”, mas sim, devido ser uma coisa atinente a nosso ser, ou seja uma espécie de percepção ou autopercepção, natural, devido a essência do que nós somos.
2 comentários
Olá, Roberto.
Será que a nossa evolução se trata de aprimoramento e expansão da percepção da realidade e de tudo?
Já que nossa alma encarna em corpos compatíveis ao nosso entendimento, seja no reino mineral ou animal, por exemplo.
Por isso algumas almas conseguem perceber realidades mais sutis, enquanto outras não reparam?
Fiquei pensando a evolução como um processo de amadurecimento de um deus: expansão e aprimoramento de uma consciência individualizada integrante do todo.
Li alguns textos seus sobre sermos deuses de nós mesmos e que você percebeu que o seu eu superior guia você pela sua jornada (que por algum tempo, você acreditava receber ajuda de guias espirituais para isso). Também que almas mais evoluídas não insistem mais em “consertar” os problemas dos planos físicos ou densos…
Fiquei pensando se não tem a ver com o aumento da percepção de que tudo e todos estão conectados, que não é necessário “salvar” nada, nem ninguém, pois é impossível haver “falhas no sistema”, já que cada um de nós também compõe o todo.
Isso faz pensar que o processo evolutivo para cada ser é imparável e não possui erros a ser consertados, pois é coordenado pelos próprios seres que integram o universo. Como se o mundo fosse um computador executando seus próprios sistemas. haha
Adoro seus relatos! Proporcionam muitas reflexões… No aguardo de novos textos.
Até mais!
Olá Bruna
Sim, não precisamos de deuses e ou mestres para nos orientar quando podemos sentir, perceber e compreender todas as coisas por nós mesmos
Somos deuses de nós mesmos, de nossas próprias vidas