Projeção num Supermercado

 

Hoje (03/04/2004) eu estava projetado no astral, em atividades diversas, quando fui “puxado” para um grande Supermercado, onde presenciei, na condição apenas de observador, sem interferir

de nenhuma forma nos acontecimentos abaixo:

O “dono” do tal Supermercado (pelo menos eu o senti assim) era um homem forte e “grandão” (devia ter mais de um metro e noventa de altura), tinha os cabelos inteiramente brancos, formando

uma espécie de “topete”, caminhava ao lado de um rapaz (talvez um Gerente ou Assistente) que aparentava não ter ainda trinta anos e de dois garotos carentes (de rua provavelmente), pois se

vestiam com roupas sujas, gastas e estavam descalços.

Os garotos eram franzinos e desnutridos, aparentavam ter uma altura semelhante, talvez fossem irmãos com idades próximas.

Não via mais ninguém por perto, parecia ser um horário de pouco movimento.

Pois bem, o tal “dono” do Supermercado, conversando com os garotos, ao passar próximo de uma prateleira, pegou três latas de leite em pó e entregou aos garotos…

O tal rapaz, percebendo que não seria uma “divisão justa” pegou mais uma lata e entregou ao garoto que só tinha uma.

Emocionei-me quando um dos garotos devolveu as duas latas que tinha nas mãos e foi pegar rapidamente alguns gêneros alimentícios que em sua cabecinha equivaleria ao valor das duas latas…

Percebi que os dois homens também se emocionaram…

O “dono” entregou novamente as duas latas para o menino.

Eu podia “sentir” as emoções e os pensamentos daquelas pessoas.

O tal “dono” encaminhou os meninos com os produtos para um caixa próximo para registrar os produtos.

Pensou inicialmente em pedir para enviar o comprovante do caixa para a contabilidade, porém, na dúvida, sacou um pacote de dinheiro do bolso e pagou os produtos.

Os meninos saíram felizes e agradecidos.

O tal “dono” sentiu-se bem, como se tivesse feito uma boa ação.

Não sei o que levou aquele homem a ajudar os meninos, pois já vi, no físico, meninos de rua serem “enxotados” de Supermercados e pedirem uns trocados para os clientes que saiam, às vezes até

pedindo para ajudar a empurrar os carrinhos de compras até os veículos.

Porém, aqueles sentimentos de “doadores” e “receptores” pareceu-me que iriam ficar no ar para sempre.

Emocionado, fui “puxado” para meu corpo físico.

O que será que nos atrai, quando estamos projetados, para cenas assim?

Será uma espécie de aprendizado?

Será uma sintonia de sentimentos?

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