Esta noite (10/07/2008) ajudei um grupo de socorristas desencarnados a resgatar dezenas de desencarnados que podem ser descritos como mortos-vivos, pois continuaram vivendo
sem saber que morreram.
No astral os entendimentos ocorrem pelos pensamentos e por isso são fáceis e instantâneos
É interessante observar que para ajudar tais desencarnados sem chocá-los, sem fazer-lhes mal, torna-se necessário “entrar na fantasia” deles, para despertá-los de forma natural, fazendo-os
perceber que estão desencarnados.
Por isso, procurei descrever muitos detalhes para dar uma ideia aproximada do trabalho envolvido nesse tipo de resgate, que praticamente ocupou minha noite toda.
Conforme senti/percebi alguns desencarnaram em um navio que afundou, outros num avião que caiu, outros em situações diversas na guerra, etc.
Encontramos com os desencarnados em um restaurante.
Ninguém comeu nada, era apenas um local onde nos reunimos.
Eles tinham a impressão de que era uma operação secreta de pessoas da “resistência” contra o “governo instituído”
Os socorristas disseram para eles que eu tinha sido contratado para uma “missão especial” que mais tarde eles entenderiam, como numa atitude típica de comandantes militares
ou de resistência que, por medida de segurança, não querem dar muitos detalhes a seus comandados.
Percebi que alguns, inclusive duas mulheres, comentaram que eu devia ser algum terrorista, ou especialista em bombas, que devia estar ganhando muito dinheiro, etc.
Saímos dali em carros plasmados, pretos, antigos.
Desencarnados nesse tipo de situação geralmente não percebem a passagem do tempo…
Por exemplo, passam-se cinquenta, cem anos e eles têm a impressão de que se passaram apenas alguns dias.
Dirigimo-nos a um cemitério, onde encontramos outros desencarnados que nos levariam numa região rural onde havia muitos outros escondidos.
Era óbvio o motivo de estarem num cemitério, pois eram desencarnados.
Entretanto para eles, dentro de suas fantasias, o cemitério devia ser apenas um bom esconderijo.
Percebi que havia guardiões no cemitério e curioso para puxar conversa, perguntei a um deles se não havia problemas em estacionarmos um dos carros de forma irregular.
O tal guardião disse que não tinha problema algum, que eu podia ficar sossegado, pois eles dominavam aquela região.
Saímos dali e fomos para a região rural.
Lá, no meio do mato, tinham combinado reunir o pessoal num local sinalizado por um balão a gás, prateado, solto no ar e preso por uma linha.
Alguns comentaram que aquele balão era perigoso, pois o governo poderia descobrir onde eles estavam.
“É por pouco tempo…” responderam.
“Basta cortar a linha…”.
Em poucos instantes cortaram a linha e o tal balão foi embora
Andaram escondidos no meio do mato até um local onde havia algumas casas
Numa das casas havia uma estranha mulher desencarnada que era uma espécie de mística, vidente, que fazia revelações para aqueles desencarnados.
Percebi que aquela mulher era a “chave” do resgate daquelas pessoas.
Ela era uma pessoa amuada, que falava pouco.
Provavelmente percebia que havia algo de errado.
Talvez ela percebesse, por exemplo, algum deslocamento rápido e ficava desconfiada, mas não tinha certeza, não podia falar.
Por isso, fui à frente dela e falei:
“Pode dizer a verdade… meu corpo está dormindo lá no físico…”.
Ela sorriu com satisfação, pois era a confirmação que faltava para ela ter a certeza de que todos ali estavam desencarnados.
A partir daí, como que saindo de uma espécie de letargia, aqueles desencarnados passaram a enxergar/perceber com clareza eu, ali no astral e meu corpo dormindo lá no físico.
Gritavam expressões de assombro e de surpresa, pois comprovavam agora que estavam desencarnados.
Depois de algum tempo, aqueles desencarnados foram se acomodando na nova situação, orientados pelos socorristas e eu fui me despedir deles.
Alguns pediram desculpas por terem me hostilizado, alegando que não sabiam quem eu era.
Senti/percebi que uma daquelas duas mulheres, que estavam comigo desde o início, ficou meio chateada por perceber que pertencíamos a mundos diferentes.
Eu apertava as mãos daquelas pessoas e me pareciam sólidas, como se estivéssemos no físico.
Voltei para meu corpo físico e despertei pensando:
“Será que aqui no físico, como encarnados, nós também não seremos uma espécie de mortos-vivos???”