Ressaca Projetiva

 

Venho tentando prolongar o tempo de minhas investigações no astral para melhor observar, analisar, entender, como já fiz em outras vezes e os resultados continuam sendo semelhantes.

Percebo que nós temos uma vida muito ampla no astral e nosso cérebro físico não consegue absorver muita coisa do que acontece por lá.

Por mais absurdo que possa parecer, às vezes sinto como se fossem dias de atividades intensas.

Mesmo reduzindo o nível de consciência do meu cérebro físico, não consigo acompanhar tantas atividades do meu espírito, corpo astral, consciente superior, psicossoma ou qualquer outro nome que queiram dar.

“Ele” age com extrema desenvoltura, locomove-se com muita facilidade, adentra situações como se já as conhecesse muito bem.

Tenho observado que meus contatos com outras pessoas (que nunca vi no físico) se estendem quase ao infinito, sejam elas encarnadas ou desencarnadas; aliás, o que importa isto no astral, a não ser por uma tola e ingênua curiosidade?

Para mim de certa forma são todos iguais e é como se já as conhecesse há muito.

Fico pasmo com a grandiosidade e complexidade de nossa vida no astral. Sinto como se estivéssemos nos libertando aos poucos de amarras milenares de ignorância.

Sinto também como se nosso consciente físico estivesse aos poucos conhecendo, assimilando e integrando-se ao nosso consciente superior para tornarem-se uma coisa só.

Depois, quando volto para o meu corpo físico tem ocorrido o que me parece ser uma espécie de “ressaca projetiva”.

Não é sempre que ocorre.

Volto para o meu corpo físico com certo mal estar, como se eu estivesse com um princípio de febre, sinto a minha cabeça latejar.

É como se eu tivesse bebido muito e acordasse no dia seguinte de ressaca.

Ocorre algo bem semelhante.

Eu sinto uma espécie de “gastura” ou “secura” por dentro, quando fico muito tempo projetado…

Será que ocorre algum tipo de “desgaste” no corpo físico durante nossas projeções?

Será que o nosso cérebro físico de alguma forma também fica ativo durante as projeções prolongadas provocando estas sensações de “desgaste” ou “ressaca”?

Parece-me sensato pensar que sim… Afinal ainda estamos encarnados.

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