Ajudei (no astral) no salvamento “milagroso” de uma criança, ajudando a produzir o que parecerá para os encarnados envolvidos um “fenômeno paranormal”.
Não posso relatar particularidades do fato, pois isto implicaria em desvendar culpabilidades que não nos cabe julgar.
O importante é que a criança foi salva, aqui no físico (21/01/2003).
Isto me deu uma agradável sensação de “dever cumprido”.
HOSPITAL NO UMBRAL
Na noite passada (17/01/2003) saí em projeção e fiquei vagando meio sem saber onde ir… Logo depois fui atraído para um hospital no umbral. É a segunda visita consciente que faço a este hospital…
O local mantido por socorristas, tinha uma luminosidade pardacenta e estranha devido provavelmente ao pesado ambiente. Suas paredes eram sujas e encardidas.
Seus quartos e dependências estavam lotados de necessitados.
Andando pelos corredores vi uma moça praticamente montada em cima de um senhor completamente perturbado, em cima de uma maca que dizia: “Filha me abrace, não me abandone, fique comigo…”
E ela dizia: “Estou aqui meu pai, estou te abraçando, não vou te abandonar…”
Ela parecia querer jungir seu corpo ao dele, como a protegê-lo.
Percebi que os dois eram fortemente ligados por processos Kármicos…
Em seguida vi que uma moça necessitada tinha percebido minha presença e olhava para mim…
aproximei-me dela e perguntei: “Posso te ajudar em alguma coisa?”
Ela respondeu que não, que agora “estava tudo bem” e que fulano (não guardei o nome dele) parente dela concordou em fazer uma “transfusão de sangue” para ela… (era confusão mental dela, pois não há efetivamente transfusão de sangue no astral).
Continuei andando pelos corredores e vi pessoas completamente alienadas, alguns estranhamente vestidos, outros em péssimas condições, havia muitos deformados, desviei os olhos para não ver… Tinha horríveis manchas de sangue pelas paredes e no chão… Continuei andando até que cheguei a uma ala do hospital que era ligada diretamente com as regiões cavernosas do umbral, de onde os socorristas resgatavam os necessitados que chegavam ali em condições lastimáveis…
perguntei a uma das socorristas se eu podia passar por ali e ela respondeu: “É… dá pra passar, mas não é muito agradável não…”
Olhei o local, era escuro e feio, resolvi sair para o pátio… Não havia vegetação, flores, apenas um chão batido e escuro, parecia coberto de piche… Logo depois encontrei um velho amigo (do físico) que não via há muitos anos, pois mudou-se para a Bahia e com a surpresa e excitação do fato voltei (sem querer) para o físico…
Esta experiência me fez pensar nas coisas que levam um desencarnado a uma situação de tão grandes sofrimentos…
Algumas pessoas podem, por exemplo, questionar porque eu não ajudei aquele pessoal?
No astral a coisa é meio complicada…
Como poderia eu, numa simples projeção ajudar num hospital no umbral?
Seria o mesmo que um bêbado, sem conhecimentos médicos, entrar numa sala de cirurgia querendo ajudar numa delicada intervenção cirúrgica…
Os socorristas desencarnados que trabalham ali, tem ampla experiência e conhecimentos para tal… Conhecem a vida pregressa de cada um dos sofredores…
Eu só obtive “permissão” de entrar ali por adotar uma conduta responsável…
esta atitude, aliás, me tem “franqueado” o acesso a muitos lugares…
Antes de ajudar é preciso APRENDER…
E para aprender é necessário visitar, ver, pesquisar, analisar, compreender…
Não basta ter boa vontade apenas, é preciso saber o que se está fazendo para não comprometer ou atrapalhar o trabalho dos socorristas…
Apesar disto, ainda tentei ajudar uma moça conforme relatei:
“… Em seguida vi que uma moça necessitada tinha percebido minha presença e olhava para mim… aproximei-me dela e perguntei: “Posso te ajudar em alguma coisa”? Ela respondeu que não, que agora “estava tudo bem” e que… “
Claro que se ela dissesse que sim, eu iria pedir ajuda a algum socorrista…
Você reparou na frase com que eu terminei o relato?
Foi esta:
“…Esta experiência me fez pensar nas coisas que levam um desencarnado a uma situação de tão grandes sofrimentos…”
Por que aquelas pessoas estavam vivendo tão grandes sofrimentos?
Se raciocinassem, se meditassem, se refletissem não estariam na situação em que hoje se encontram…
Só que antes é preciso APRENDER.