Hoje (13/10/2002), domingo à tarde, deitei-me e tentei uma projeção.
Deitei de barriga para cima e provoquei o EV.
Sempre começo o formigamento pelos pés, até quando chega a cabeça, então consigo libertar-me do corpo físico.
Gosto desta forma, eu estou habituado a ela. Passo a relatar o que aconteceu:
Fui literalmente “sugado” para dentro de uma situação onde eu estava ao lado de um comandante do exército romano que se rebelara, havíamo-nos convertido ao cristianismo.
Este comandante apesar de estar com aparência diferente era o mesmo (eu o reconheci não sei como) que foi meu chefe no trabalho durante aproximadamente uns cinco anos na minha atual encarnação.
Eu era o subcomandante, só que o nosso exército foi rodeado num desfiladeiro composto por pedras e muita areia, por outro exercito umas cinco vezes maior.
Usávamos o mesmo uniforme vermelho, com capas vermelhas, parecia o exercito romano.
Não tínhamos nenhuma chance, porem isso não intimidou meu comandante que empunhou a espada para o enfrentamento.
Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, vi estupefato que um dos outros subcomandantes do outro grupo vieram a cavalo enfrentar meu comandante e decepou-lhe a cabeça num golpe com a espada.
Meu comandante era um bom guerreiro e lutava muito bem, porem, creio de devido a sua idade mais avançada não teve chance diante da juventude e destreza do outro.
Tudo aconteceu muito rápido, porém, movido pelo impulso de vingança e lealdade ao meu comandante atirei minha espada nas costas do agressor matando-o em cima do seu cavalo.
Imediatamente fui rodeado pelo outros guerreiros do outro grupo.
Eram todos meus amigos e companheiros, éramos todos do mesmo exército, porem estávamos em lado diferente naquele momento.
Eu sabia que estava condenado e que deviam morrer, eles também.
Decidiram instantaneamente que eu deveria morrer em luta contra eles em determinado ritual antigo que já conhecíamos.
Um deles jogou-me sua espada e uma capa cinza que estava marcada simbolicamente e fora usada em outra luta que nós todos tínhamos participado, aquela capa tinha um significado especial para nós.
Eu ia ter que enfrentar três guerreiros que eram tão bons na espada quanto eu; eles eram meus amigos, porem naquele momento nós estava em lados opostos e eu sabia que ia morrer de espada na mão lutando contra eles, naquele ritual honroso, porém, fatal.
Não me vi morrer, a emoção da cena era muito forte e fui “sugado” novamente para o físico, acabando a experiência.
Tive a sensação de ter reconhecido um daqueles soldados (centuriões) como sendo um atual advogado meu amigo que mora no Paraná. Isto talvez explique o porquê de termos ficado tão amigos com tão pouca convivência na existência atual.
Terminei a experiência com a nítida impressão de que muitas das pessoas que estão convivendo ao nosso lado sejam familiares, vizinhos, amigos, colegas de trabalho, geralmente já foram nossos amigos em outras encarnações.
Talvez por isso meus mentores ou amparadores provocaram esta lembrança/experiência.