Esta noite (29/08/2004) encontrei no astral um gigantesco templo abandonado.
Estava em ruínas. Muita poeira, escombros, paredes derrubadas ou com buracos, porém havia ambientes com móveis ainda muito bons.
Cadeiras confortáveis, estilo Luiz XV, ainda em perfeito estado.
Percebi que era uma gigantesca construção com muitos andares.
Havia muitas salas e ambientes para o ensino religioso. Em alguns lugares havia letreiros, parecia ser em latim.
Deve ter servido de “abrigo” durante muito tempo por desencarnados religiosos que acreditavam estarem “protegidos” naquele ambiente.
Durante muito tempo foi apregoado que somente “dentro” da santa madre igreja a pessoa estaria protegida contra o demônio; portanto, devia ser natural que ao desencarnarem estas pessoas procurassem instintivamente abrigo em lugares assim, pois muitos interpretavam a coisa “ao pé da letra”.
Entendi que durante muito tempo o catolicismo “dominou” boa parte da humanidade e aos poucos os desencarnados foram se “liberando” de suas crendices, ensinamentos, e provavelmente abandonando aquela gigantesca edificação.
Por curiosidade perambulei um pouco por ali… Como não tinha muita coisa interessante, resolvi sair dali.
Quando eu ia saindo, fui abordado por um homem desencarnado que pelo jeito devia estar ali há muito tempo.
Temeroso, ele pediu licença ao aproximar-se.
Comentou sobre o estado de abandono daquele local, como a “puxar assunto”…
Porém, logo soltou a pergunta que há muito devia estar incomodando-o:
“O senhor acredita em fantasmas??”
Achei irônico aquilo, um desencarnado com medo de fantasmas… (deve ter visto “alguns”, conforme suas crendices, naquele lugar abandonado).
“No tempo em que eu era vivo costumava acreditar…” respondi a ele.
Ele assustou-se, porém logo percebeu pela minha expressão que eu estava brincando…
Desconfiado, pediu permissão para tocar no meu ombro…
Ao fazê-lo e perceber que era sólido, emitiu um largo sorriso, dizendo:
“Você não é fantasma, não! Você é tão sólido quanto eu…”
Percebi que ele necessitava de esclarecimentos e resolvi ajudá-lo.
Enquanto nos dirigíamos para saída fui esclarecendo-o…
Ao sairmos, ele assustou-se com o enorme movimento de pessoas…
“Nossa! Eu não sabia que tinha esta saída…”
Maravilhado, agradeceu-me por ter “tirado” ele de lá de dentro…
Senti que era hora de voltar para o físico e deixei-o lá, deslumbrado e feliz, como se fosse uma criança diante de milhões de coisas novas e fantásticas…
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Ontem (28/08/2004) estive projetado no umbral com um grupo de socorristas e estávamos criando um novo local, um novo posto de socorro para os necessitados, centralizando ali as operações.
Várias entidades iradas, nos atacavam, “xingavam”, tentavam nos agredir…
Não adiantava nada, tentar explicar que aquele local iria servir para ajudarmos a eles mesmos…
Pareciam estar revoltados e ultrajados com a criação daquele lugar…
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É triste vivenciar estas situações e constatar que às vezes as pessoas sofrem por pura falta de entendimento