Um Homem que Não Queria “Morrer”

 

Esta noite (26/09/2003) estive no astral prestando assistência a um homem que lutava desesperadamente para não morrer.

Ocorre que ele já estava desencarnado (recente) e encontrava-se num leito, já desligado do seu corpo físico.

Tamanho era seu apego ao físico, ao material, que ele não percebia que já não estava mais com seu corpo físico e sim com seu corpo astral ou espiritual; que já estava vivendo em um plano que apesar de também ser “físico” e real, não era mais o mesmo.

Necessitava de repouso para desligar-se definitivamente das impressões e sensações de seu corpo físico, porém, ele travava imensa luta para não perder a consciência, pois achava que perdendo a consciência ele ia morrer.

Ele estava numa espécie de entorpecimento, de enfraquecimento e gritava desesperado:

“Não quero morrer! Alguém me ajude! Não é justo eu morrer!!”

A única coisa que eu conseguia ou poderia fazer, era ali, ao lado dele, passar-lhe vibrações de paz e tranquilidade.

De nada adiantava eu tentar explicar-lhe que a morte não existe, que não é real e que ele precisava de repouso… Ele aparentemente não me entendia.

Duas impressões afloravam nitidamente em meu ser: sentia aquele homem as vezes como se fosse meu próprio irmão em estado desesperador e por outro lado aquelas sensações e atitudes me eram bastante familiares, como se eu também já tivesse passado por elas em minhas encarnações passadas.

É lamentável o que a falta de entendimento, o apego material as sensações físicas, os enganos que as religiões apregoam, causam em uma pessoa no momento do desencarne.

Fiquei ao lado dele até que finalmente não conseguindo resistir ele “adormeceu”.

Quando “acordar” provavelmente terão diminuído as sensações e ligações com o seu corpo físico e ele poderá continuar sua vida…

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