Esta noite (10/02/2004) estive projetado com um grupo de pessoas resgatando familiares, amigos e afetos em uma grande cidade no Umbral.
Ao nos aproximarmos do local senti e percebi uma grande fumaça preta, parecida com fuligem que nos sufocava intensamente.
A cidade era fortemente vigiada e precisávamos aguardar o sinal de dois umbralinos que demonstrariam uma brecha na segurança.
Ao vermos o sinal penetramos sorrateiramente na cidade.
As portas e janelas estavam todas fechadas.
Um pesado veículo, semelhante a um caminhão blindado patrulhava as ruas. Nos abaixamos atrás de uns tapumes para não sermos vistos.
Víamos seres de variadas formas, alguns pareciam vampiros, outros tinham aparência que lembravam insetos. Andavam em grandes grupos, pareciam centenas, milhares talvez.
Pareciam verdadeiras feras que poderiam nos estraçalhar se fossemos vistos.
Eu tinha a impressão que estava penetrando num verdadeiro inferno, num lugar diabólico, se é que pode ser definido desta forma.
Aos poucos as pessoas do grupo foram encontrando ou sendo encontradas pelos seus afetos que os atacavam.
Uma das moças do nosso grupo foi agarrada pelo seu “afeto” que parecia querer estuprá-la.
Um rapaz atrás de mim foi visto por uma entidade feminina de aspecto terrível que queria estraçalha-lo.
“PCC seu maldito, você é o culpado por eu estar aqui…” vociferou ela.
“Eu sei, eu sei…” disse ele, fugindo dela e tentando acalmá-la.
Eu sabia que eles de alguma forma podiam controlar a situação e que eu tinha que ir mais para dentro, para próximo dos lideres daqueles umbralinos terríveis.
Porém, não aguentei aquela situação desesperadora e fui “puxado” de volta para o meu corpo físico.
Acordei no físico e percebi o motivo de ter sido “puxado” de volta. Eu sentia no físico intensa dor no peito, na altura do diafragma, como se uma “bola” de alguma coisa tivesse se aglomerado no local, fazendo doer.
Algum tempo depois, saí projetado novamente e fui “puxado” para uma espécie de templo de enormes proporções. Num grande salão fui cercado por um enorme grupo de umbralinos.
Logo em seguida apareceu o que parecia ser o chefe deles. Ele adotava roupas e postura religiosa como se fosse um sacerdote ou coisa assim, que certamente usava como forma de se impor diante de seus comandados.
Acusou-me de muitas coisas, parecia irritado com a minha ousadia de estar ali.
Mandou trancar-me em uma sala sem janelas e disse-me que eu seria terrivelmente castigado.
Ao me ver trancado naquele lugar, não tive dúvidas, pensei fortemente no meu corpo físico e fui “puxado” de volta.
Acordei no físico com a certeza de que eu tenho que fazer alguma coisa importante ali no Umbral e que certamente terei que voltar aquele lugar.
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já estive numa cidade semelhante