Geralmente reagimos no astral sem pensar, da mesma forma que reagiríamos no físico.
Esta semana eu estava chegando a casa, projetado, ao lado de minha esposa.
Ela viu de longe que na frente de nossa casa estavam cinco rapazes.
Pela intuição ou aparência dos mesmos ela deduziu que fossem malfeitores.
Receosa ela tentou me reter, porém,?eu já estou acostumado a enfrentar as situações no astral e rumei para lá.
Cumprimentei-os e um deles falou:
”Vou levar o seu cachorro!”
”Mas não vai, mesmo!!!” reagi, tomando das mãos dele a corrente que prendia meu cachorro.
”Vou levar, sim!!” disse ele, e veio para cima de mim…
Eu prendi rapidamente o gancho da corrente na grade da janela e virei para ele em clara atitude de confronto…
”Não vai levar, não!!” gritei enraivecido.
A emoção me “puxou” para meu corpo físico, me despertando.
O ciúme e o apego ao meu cachorro me fez reagir sem pensar (reagi como um animal defendendo seus domínios, seus filhotes, sua comida, sua posse, tal qual um cachorro defendendo seu osso ) e perdi excelente oportunidade de observar melhor a situação e aprender…
Quem eram aqueles caras?
Eram desencarnados ou encarnados em atividades no astral?
Por que meu cachorro não os atacou? Será que no astral a reação dele é diferente?
Deveria ter os deixando levarem meu cachorro…? e daí?
Bastaria um ruído no físico e meu cachorro voltaria instantaneamente, despertando.
A corrente deve ter sido plasmada e estava prendendo o corpo astral do meu cachorro, mas até que ponto eles conseguiriam manter ele preso?
É curioso, parece que nessa hora reagimos por instinto, como se evidenciássemos mais nosso lado animal, centralizando nossa atenção em determinada coisa e esquecendo todo o resto…? ? como se deixássemos nosso raciocínio travado, lento e limitado.
Deveríamos isto sim, evidenciar nosso lado espiritual ou astral, pois isto ampliaria nossa percepção e raciocínio.
