Hoje (21/03/2005) encontrei no astral famosa entidade, devidamente acompanhada de seus seguidores
Falaram-me seu nome respeitosamente, como a esperar que diante desta revelação ou encontro eu a reverenciasse instantaneamente
Diante de minha impassividade, a tal famosa entidade, provavelmente acostumada a fazerem-lhe reverencias, aproximou-se de mim e falou:
“Eu sou…”
Como continuei “não dando a mínima”, pois eu via diante de mim apenas uma pessoa desencarnada, isto deve ter-lhe causado alguma estranheza, porém, continuou suas atividades
Seus seguidores explicaram-me que foram chamados ali, para fazerem “um trabalho de limpeza” no local…
Evidentemente, não vou revelar o nome de tal famosa entidade, em respeito as pessoas que lhe tem devoção no físico
Também vou evitar reproduzir a forma de falar característica e alguns de seus trejeitos e rituais para evitar sua identificação, o que criaria constrangimentos desnecessários
Pois bem, em determinado momento, no desenrolar dos rituais, um de seus escudeiros pediu que eu os ajudasse a sustentar ou segurar no ar determinada entidade que lhes era superior, para que eu pudesse “sentir-lhe o peso”
Pelo que eu entendi eles retiravam tudo o que existia de ruim no ambiente e repassavam para esta entidade que lhes era superior, que a tudo suportava e sustentava
Interessado em continuar observando o que acontecia, resolvi participar
Com as mãos no ar fingi segurar, com enorme esforço, como eles o faziam, algo inexistente
“Está sentido o enorme peso de… que a tudo carrega e suporta?” – disse um deles com ênfase
Não havia nada ali… Não havia nenhuma “entidade superior”
Apenas, cada um deles, aparentemente, eram levados ou envolvidos pelas crendices que reinava entre eles… Talvez sem entender e até para não parecer diferente, também fingiam segurar o ar com enorme esforço
Não aguentei segurar o riso, diante daquela situação ridícula…
Disse para eles:
“Vocês acreditam que a entidade fica parada aqui… no ar?”
Saí dali e deixei-os lá, com suas crendices e rituais
Eles não fazem o mal e acreditam estarem fazendo algum bem para os encarnados que os convocam